A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), divulgou nesta terça-feira (8) o quarto e último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). A última amostra realizada entre os dias 31 de outubro e 7 de novembro ficou em 2,6%, o menor registrado em 2022.
O primeiro LIRAa do ano teve percentual de 3,7%. Ele foi feito em fevereiro. Já o segundo levantamento teve índice de 4,1%, sendo o maior registrado no ano no município. Esse monitoramento ocorreu em maio. Já em julho, o LIRAa registrou 3,7%.
Diretor do CCZ, Sandro Elias destaca que o levantamento é realizado durante todo o ano em todos os bairros de Mossoró, num período a cada três meses. “Com essas informações a cidade tem um resultado do índice de infestação predial onde agora ficou com 2,6%”, iniciou Sandro.
“Essas informações são repassadas ao Ministério da Saúde e a cada ciclo em média de uma semana os Agentes Comunitários de Endemias (ACE), já com os sorteados por toda a cidade, visitam o imóvel fazendo a pesquisa e colhendo amostras de larvas do mosquito Aedes aegypti em ambiente propício para serem analisadas no laboratório”, completou.
BAIRROS
Ainda de acordo com a última atualização, 11 bairros estão com baixo risco, ou seja, ficaram entre 0% e 0,9%. Esses bairros são os seguintes: Costa e Silva, Alto do Sumaré, Nova Betânia, Alto Bela Vista, Alto da Conceição, Itapetinga, Centro, Doze Anos, Barrocas, Bom Jardim e Santa Júlia.
Já em médio risco, aqueles que registram índice de 1,0% a 3,9%, estão os bairros Rincão, Alto de São Manoel, Ilha de Santa Luzia, Planalto 13 de Maio, Aeroporto, Dix-sept Rosado, Boa Vista, Abolições, Alfredo Simonetti, Redenção e Santa Delmira. Por fim, Bom Jesus, Dom Jaime Câmara, Belo Horizonte, Lagoa do Mato, Santo Antônio e Paredões estão com índice acima de 4,0%, o que representa alto risco.
Durante o LIRAa foram inspecionados 6.093 imóveis, incluindo terrenos baldios. Deste total, houve 159 imóveis que deram positivo para a presença do mosquito.
Por: Edinaldo Moreno
Foto: Wilson Moreno (SECOM/PMM/ARQUIVO)