As praças da Redenção (Centro) e do Rotary (Nova Betânia) estão recebendo pontos de internet sem fio (Wi-FI) esta semana. A ação faz parte do programa “Nordeste Conectado”, que conta com recursos do Ministério das Comunicações e é executado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Mossoró é uma das 19 cidades do Nordeste contempladas com a iniciativa.
No Rio Grande do Norte, apenas Mossoró e Caicó terão acesso à internet Wi-Fi em praças públicas nesta etapa atual do programa. A instalação dos equipamentos teve início nesta segunda-feira (17) e deve ser concluída nos próximos dias. O projeto garante a oferta de internet banda larga a partir de 100 Mb/s, para 80 conexões simultâneas por ponto de conexão.
“Importante frisar que Mossoró vem participando de forma pioneira das ações que envolvem o Ministério das Comunicações (MCom), em parceria com o Ministério da Educação (MEC). Já recebemos computadores, equipamentos para instalação de internet fibra óptica nas unidades de ensino e, em breve, receberemos os chips do programa ‘Internet Brasil’. É tecnologia, é inovação, é informatização na prática”, destaca a secretária municipal de Educação, Hubeônia Alencar.
Conforme ressaltado pela secretária, Mossoró é uma das primeiras cidades da região Nordeste alcançadas pelas novas ações do MCom e MEC voltadas à tecnologia educacional. A cidade participa de programas como o “Educação Conectada” (que integra o “Nordeste Conectado”), “Wi-Fi Brasil”, “Computadores para Inclusão” e “Internet Brasil”, esse último disponibilizando chips com banda larga móvel gratuita para os jovens de baixa renda da Educação Básica.
Sobre o “Nordeste Conectado”
O programa “Nordeste Conectado” contribui para a expansão e capilarização da rede acadêmica nacional, a rede Ipê, por meio da construção conjunta de redes metropolitanas em 19 cidades da região Nordeste, bem como para a sua evolução tecnológica, dentro do projeto Sétima Geração da rede Ipê.
A ação oferece uma infraestrutura de altíssimo desempenho, a uma taxa de transmissão de dados de até 100 Gb/s. Dessa forma, universidades federais, institutos federais e unidades de pesquisa podem usufruir de uma rede de alta velocidade, conectadas a outras instituições no Brasil e no mundo, além de escolas (municipais e estaduais) e praças públicas, fomentando a economia e desenvolvimento local na região atendida.
Por: Maricelio Almeida
Foto: Allan Phablo (Secom/PMM)